sábado, 7 de novembro de 2015

Minha representação de metodologia ativa

Contexto - Foto autoral, clicada em 13 de outubro de 2014 pelo celular, na visita à exposição no antigo Hospital Matarazzo. Exposição "Made by...Feito por brasileiros" que reuniu obras dos artistas Vik Muniz, Tunga, Lygia Clark, Henrique Oliveira, Márcia e Beatriz Milhazes, Iran do Espírito Santo, Nuno Ramos entre outros.

Embora não apresente metodologia ativa em ato, me fez refletir sobre três palavras...indivíduo, sujeito e humano. Indivíduo, aquele que não pode ser dividido, indivisível. O sujeito, aquele que está sujeito, à mercê de forças externas....Agora a palavra humano, ah, o humano, aquele mais alto nível de desenvolvimento que poderemos alcançar, com toda a sua magnitude...o princípio da empatia, da benevolência, daquele que a realidade dada é contestada, e põe no seu fazer formas de mudar o microcosmo em que vive, o humano....aquele que age, aquele que aprende a fazer e faz para aprender, aquele que se indigna diante de tantos problemas sociais e aprende ao mudar aquilo que lhe incomoda....humano que age, o agente....agente de mudança. O estudante, humano agente, aquele que aprende a olhar a realidade concreta e pensar por meio da química, da física, da agronomia, da biologia os problemas sociais, da fome, da miséria, da doença. Humano-agente. 

Beijo a todxs

Geisa Colebrusco de Souza


3 comentários:

  1. Olá Geisa, na minha opinião, trazendo para a educação, você traz em sua postagem uma reflexão profunda em relação a dimensão da pessoa enquanto ser humano, ser pensante, sujeito autônomo, enfim tudo aquilo que a gente acredita (ou gostaria de acreditar e que todos acreditassem) que faz do ser humano algo mais do que um depositário de conteúdo (como diria Paulo Freire). É nessa dimensão que devemos pensar o aprendiz e então as metodologias ativas fazem todo o sentido, pois coloca ainda mais em evidência toda essa particularidade que é SÓ NOSSA! Muito profunda sua reflexão, confesso que li mais de uma vez e quantas vezes ainda ler, suas palavras me lavarão a novas questões!

    ResponderExcluir
  2. Olá Débora, confesso que eu tenho a "facilidade", melhor, tendo a ver os conceitos bem semelhantes entre eles, e o que ficou mais marcado da entrevista que vocês sugeriram do Sebastião Salgado, do material que lemos anteriormente do Levy, do que conheço do Paulo Freire, é essa enorme sede de mudar o mundo, não é a toa que eles são exemplos de grandes educadores, cada um a seu modo. Mas quando me lembrei dessa exposição que tirei a foto eu logo pensei, é isso, precisamos formar o mais complexo - o humano, precisamos de formar agentes....agentes de mudança da realidade, desigual, injusta, enfim, lembrei na hora da foto e resolvi compartilhar,
    abraços
    Geisa

    ResponderExcluir